Crise é grave na Costa do Marfim, mas oposição descarta guerra
O proclamado presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, nega que exista risco de una guerra em seu país, embora persista a disputa política com seu rival, Laurent Gbagbo, que não aceita abandonar el poder.
Publicado 06/01/2011 05:33
Ouattara disse à imprensa que fez um chamamento a Gbagbo a entregar a chefia do Estado africano, onde, apesar da tranquilidade alegada por Ouattara, subsiste o temor de choques violentos no quadro da crise que se estabeleceu quanto aos resultados eleitorais.
As tensões predominam em Abidjan, principal cidade do país, onde a crise aumenta e parece marchar para uma guerra entre partidários dos dois chefes políticos e que se complicaria no caso de uma intervenção de tropas da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao), o se fracassar a mediação internacional.
Apesar disso, Alassane Ouattara afirmou que a força militar não é uma opção para pôr fim à disputa, com o que reiterou a opinião do presidente da França, Nicolás Sarkozy.
"Estou pela paz em meu país, prefiro uma solução pacífica, uma solução negociada", disse o político africano em declarações à imprensa francesa.
"Os riscos de uma guerra civil não existem. Gbagbo poderia evitar uma ação militar se ", disse.
Por sua parte a Cedeao renovou a advertência de que poderia empregar uma força militar se Gbagbo insistir em permanecer como presidente, e enviou emissários a Abidjan para tentar convencê-lo a se retirar da Presidência.
Fonte: Prensa Latina