Agressão à Palestina é denunciada no Festival da Juventude
O genocídio de Israel contra o povo palestino deve cessar, já basta de tanta opressão e mortes de pessoas, reclamaram hoje vítimas da agressão israelense no 17º Festival Mundial da Juventude e dos estudantes na África do Sul.
Publicado 20/12/2010 14:47
Durante o desenvolvimento dos trabalhos do Tribunal Anti-imperialista várias testemunhas contaram detalhes e mostraram imagens de massacres contra crianças, mulheres e pessoas inocentes.
Perante o júri, presidido pelo magistrado sul-africano Andele Magxitama, Issam Al Dibib se referiu à destruição de sua casa quando era pequeno e à sua transferência para a prisão central de Nablus.
Estava dormindo e quando acordei vi as botas dos ocupantes israelenses. Deixaram-me nu na prisão, apesar do rigoroso frio, narrou Issam Amin. Ele ficou preso 40 dias, durante os quais foi torturado.
A repressão israelense nunca levou em conta que se tratava de uma criança, disse, antes de expressar que seu testemunho é semelhante ao de milhares de palestinos vítimas das violações dos direitos humanos perpetradas pelas forças de ocupação.
Amin rechaçou o encarceramento de menores de idade e mencionou que neste momento cerca de 400 crianças de sua terra natal estão privadas da liberdade.
Exigimos o reconhecimento do Estado palestino, con sua capital em Jerusalém Leste, enfatizou Amin, depois de reiterar a decisão de seu povo de continuara luta pela soberania.
Outros compatriotas seus descreveram a situação nos territórios ocupados onde são destruídas casas e cultivos agrícolas, cresce a insegurança e os males sociais.
As mulheres são humilhadas diariamente nos locais ocupados por Israel , são encarceradas e nas celas não recebem atenção sanitária e seu padecimento vai ao ponto de verem seus filhos morrer, disse Samar Awadallh.
Ela comoveu os presentes ao narrar a história de uma palestina que perdeu a vida ao término de sua gravidez devido à recusa dos israelenses de lhe prestarem assistência.
Chegou a hora de pôr fim à mais longa ocupação da história , não somos terroristas, fazemos parte de um povo que defende sua independência, reiteraram os delegados da Palestina no Tribunal Antiimperialista do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes.
Fonte: Prensa Latina