Curso faz análise conjuntural e destaca o papel do Estado
O segundo dia do Curso de Formação Sindical realizado no sábado (04) mostrou no módulo básico o tema “Análise da conjuntura. Como Fazer?”, ministrada por Celina Âreas, e no módulo intermediário a abordagem em: “Estado, Partido e Sindicato”, proferido pelo sindicalista e professor Augusto Petta.
Publicado 05/12/2010 12:00 | Editado 04/03/2020 16:53
O curso que está sendo promovido pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em Belém, encerra hoje (05) certificando dezenas de lideranças sindicais.
Na análise da conjuntura, Celina diz que o objetivo principal é despertar a consciência e a necessidade que todo sindicalista precisa estudar. “Se acreditamos na proposta de desenvolvimento com crescimento no Brasil, em uma sociedade democrática e soberana, tudo isto passa pelo conhecimento que precisamos ter, isso ocorre quando nos envolvemos”, destaca.
Para fazer uma análise da conjuntura, a professora ensinou que através de um trabalho com as palavras, a pessoa precisa responder algumas perguntas, como: Sobre o que vou analisar? (Escolha do tema), Como fazer? (método a ser aplicado), Porque fazer? (Entender a realidade) e Para que? (Atuar em qual frente). Além do trabalho com as palavras, a linguagem aplicada foi discutida, e por fim, para quem a análise está sendo feita.
“Buscamos aplicar a teoria na prática, por isso pedimos que todos façam uma análise da mídia através daquilo que lêem, ouvem e vê”, disse Celina. Ao término, todos os participantes analisaram recortes de reportagens avulsas com diversos temas. Onde, as noticias foram lidas, interpretadas e depois apresentadas pelos alunos e alunas numa proposta dentro da ótica do trabalhador.
Estado, Partido e Sindicato
Você sabe qual a essência do Estado? Esta e outras perguntas foram respondidas durante o módulo intermediário do Curso de Formação Sindical que trouxe uma abordagem conceitual de “Estado, Partido e Sindicato”.
O ministrante deste módulo, professor e sindicalista Augusto Petta fez definições conceituais, e em seguida relacionou-os com a realidade brasileira. “Debatemos, por exemplo, um país que possui um presidente operário pode ter um Estado Capitalista, pois o fato do presidente ser operário não significa que viveremos o sistema que o presidente quer. Outro fato que relatamos, mostra que o Estado possui diversidade, que além de forças dominantes, pode sim ter influência de outras forças”, pontuou Petta.
A diferença entre o Estado Capitalista e o Estado Socialista teve seu destaque nos debates. Como também os temas: Partido, e Sindicato. Dentre os conceitos sobre Partido, o professor destaca que: “A história de luta da classe trabalhadora está ligada a dois tipos de partidos: sociais-democratas e comunistas”.
De Belém;
Isa Arnour