Sindicatos no Haiti formam brigada para combater o cólera
O movimento sindical haitiano decidiu colaborar com os trabalhos para ajudar na redução dos casos de cólera-morbos, doença que já fez mais de mil vítimas fatais no país e infectou outras 18 mil. A estratégia é criar uma brigada com cerca de 50 pessoas que serão treinadas e enviadas para diversas regiões do Haiti a fim de informar as populações sobre como evitar a doença e distribuir materiais de higiene.
Publicado 18/11/2010 19:48
Os grupos enviados para as cidades haitianas atuarão com o apoio dos sindicados locais. O material a ser utilizado para a abordagem junto aos trabalhadores e suas comunidades será o mesmo usado pelos coordenadores governamentais e repassado pelo Ministério da Saúde, órgão que está apoiando a iniciativa.
De acordo com informações da Confederação Sindical Internacional (CSI), os agentes da brigada trabalharão inclusive aos sábados e domingos a fim de conseguir conversar com a maior quantidade possível de haitianos e haitianas.
O trabalho da brigada será registrado em relatórios que avaliarão os impactos do cólera no Haiti. Os relatórios serão produzidos por meio de entrevista com a população ou ainda por meio de observação direta. Cada região visitada pelos agentes da brigada deverá produzir relatórios que possam mostrar como está a situação da epidemia no país.
Já na primeira semana de dezembro os primeiros documentos serão elaborados e devem ser apresentados ao governo do presidente René Préval juntamente com recomendações emergenciais para melhorar a atuação nas áreas mais afetadas.
Da redação, com informações da agência Adital