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Ministro rebate golpe da oposição: mínimo de R$ 600 é “trololó”

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reagiu nesta quinta-feira (11) à tentativa golpista da oposição de elevar o salário mínimo para R$ 600. Enquanto PSDB e DEM formalizaram uma proposta irresponsável, as centrais sindicais — legítimas defensoras dos trabalhadores — reconhecem os limites do Orçamento e lutam por um piso de R$ 580.

Numa declaração descabida, o coordenador da bancada do PSDB, deputado Rogério Marinho (RN), afirmou que há condições de o governo conceder o aumento para R$ 600 por não gastar todos os recursos do Orçamento previstos para investimentos. Já Paulo Bernardo, em resposta dada no programa Bom dia, Ministro, da NBR TV, disse que isso era "trololó" — expressão usada na campanha presidencial pelo candidato derrotado do PSDB, José Serra.

Na entrevista, Paulo Bernardo afirmou que o mínimo de 2011 deverá ser definido com "cerimônia" e defendeu também um critério permanente de reajuste do Bolsa Família. Para o ministro, Dilma receberá um governo em uma "situação melhor" do que o presidente Lula recebeu, em 2003.

“Usando uma expressão que os tucanos gostam muito, é um trololó. É normal que os parlamentares se posicionem, defendendo aumento maior ou menor para o salário mínimo. Mas daí relacionar isso com as obras que estão sendo tocadas é só discurso. Misturar as estações, dizer que tem a ver com as obras do PAC, é um pouco de exagero”, afirmou.

O ministro voltou a defender a manutenção do atual critério de valorização do mínimo. Segundo ele, o problema de 2011 é pontual — e as centrais defendem o atual critério: reposição da inflação mais PIB de dois anos anteriores.

Da Redação, com agências