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Brasil criará instituto de pesquisas sobre a China

O Brasil criará um instituto ou laboratório de pesquisas para fomentar o conhecimento sobre a China no Brasil. A informação foi dada pelo diplomata Affonso Ouro Preto, ex-embaixador do Brasil na China, durante seminário organizado pela Fundação Alexandre de Gusmão na semana passada.

O formato e o nome ainda estão em estudos, mas a entidade poderá chamar-se Instituto Brasil-China.

A iniciativa visa a preencher uma importante lacuna nos campos diplomático, acadêmico e cultural, pois não existem centros de pesquisa ou de reflexão sobre a China no Brasil. Na avaliação do embaixador Ouro Preto, embora as relações entre ambos os gigantes do Cruzeiro do Sul e da Ásia estejam em franco crescimento e desenvolvimento, tendo chegado ao nível de parceria estratégica, o mesmo não ocorre com o fluxo de informações e conhecimento na sociedade. “O Brasil conhece pouco e mal a China e o pouco conhecimento que existe é fragmentado e superficial”, asseverou.

A ideia está recebendo acolhida favorável das autoridades dos dois países, assim como nos círculos acadêmico e diplomático.

O público alvo serão os universos acadêmico, empresarial e da ação política e o instituto poderá contar com o apoio de agências de fomento à pesquisa, como o CNPq, o BNDES e a CAPES, assim como do Itamaraty e do Instituto Confúcio da China.

O núcleo impulsionador do Instituto Brasil-China está funcionando na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a coordenação do embaixador Ouro Preto, que defendeu a utilização de variados instrumentos e atividades como seminários, intercâmbios, bolsas de estudos, biblioteca virtual e publicações.

Da Redação