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Parceria estratégica une Rússia e Venezuela na economia política

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, assiste neta 5ª, em Moscou, ao fórum "Dois Séculos da Independência Latino-americana e a Revolução Bolivariana" na Biblioteca Estatal de Literatura Estrangeira "M.I. Rudenko".

Chávez inicia dessa forma sua visita de dois dias à Rússia, onde também prevê um encontro privado com seu homólogo russo, Dmitri Medvedev.

Simón Bolívar

No fórum deste dia, com mais de 300 convidados entre diplomatas, acadêmicos, figuras da intelectualidade russa e estudantes de vários centros universitários, o presidente estará acompanhado de dois historiadores que darão a conferência.

Para amanhã está prevista a cerimônia de abertura da base do monumento do libertador Simón Bolívar, sobre a qual se colocará depois uma réplica da estátua equestre do herói nacional venezuelano, obra do escultor italiano Adamo Tadolini.

Para esse ato, no cruzamento das avenidas Universitetski e Vernadski, espera-se a participação do prefeito em exercício de Moscou, Vladimir Resin, e do chefe de Estado venezuelano.

Acordos estratégicos

No mesmo dia acontecerão as conversas oficiais no Kremlin e a assinatura de acordos, entre os quais, adiantou Chávez, estarão aqueles relacionados com o Banco Binacional, a energética, a construção de moradias e a cooperação técnico-militar.

A nona visita de Chávez à Rússia país também inclui um encontro com o premiê Vladimir Putin, antes de partir à Bielorrússia, onde também assinará acordos no ramo energético e da construção.

O presidente sul-americano também viajará, pela primeira vez, à Ucrânia. Nessa nação, afirmou, existem possibilidades de cooperação na esfera dos hidrocarbonetos.

Chávez anunciou a assinatura de acordos estratégicos com a Rússia em matéria energética, construção e sistema bancário. “Estamos negociando a venda à Rússia da parte venezuelana em uma refinaria da Alemanha, algo estratégico para a Rússia que também nos dará recursos para novos investimentos”, explicou o comandante da revolução bolivariana.

“Para esta transação buscamos preços justos”, declarou Chávez. Adiantou que estão sendo consumados os acordos sobre o Banco Binacional e destacou que as conversações neste sentido se desenvolveram durante três anos.

Também foram firmados documentos oficiais relacionados à cooperação tecnológica na área de construção de residências na Venezuela. O presidente da Venezuela afirmou que o tema agrícola também foi abordado com o foco no fato de que seu país precisa sair do esquema de dependência excessiva da produção de hidrocarbonatos. A este respeito citou a criação de empresas mistas com a Rússia para produzir café, chocolate, flores, bananas e mandiocas venezuelanas.

Com informações da Prensa Latina