El Salvador homenageia revolucionários internacionalistas
A Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional de El Salvador (FMLN) afirmou que enfrentará até derrotar qualquer intentona golpista no país.
Publicado 09/10/2010 08:37
O coordenador geral da FMLN, Medardo González, não descartou em um discurso na última sexta-feira (8) que forças obscuras tentem interromper a legalidade democrática no país.
González, que durante o conflito armado (1980-1992) era o comandante Milton Méndez, presidiu uma homenagem aos combatentes internacionalistas que lutaram junto ao movimento guerrilheiro.
Ele abordou o tema ao comentar advertências do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, sobre a possibilidade de novos intentos golpistas na região.
Aqui, em El Salvador, estamos alertas e não vamos permitir nenhum golpe de Estado, sublinhou.
Acrescentou que depois das vitórias nas eleições do ano passado, a Frente mantém uma ampla presença nos 262 municípios do país. Somos como um formigueiro, disse.
González recordou que recentemente forças da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), partido de direita, convidaram a El Salvador o ex-ditador de Honduras Roberto Micheletti, que assumira o poder após o golpe militar de 28 de junho do ano passado.
Nós dizemos a esse Micheletti: Você não é bem-vindo em nosso país. Vá embora imediatamente,não aceitamos golpistas aqui.
O ato realizado na sexta faz parte das atividades da FMLN pelo 30° aniversário de sua fundação, que será comemorado domingo(10) com uma concentração na capital, San Salvador.
Durante o evento foram entregues diplomas de reconhecimento a quase 50 combatentes internacionalistas da América Latina, Estados Unidos e Europa, convidados às comemorações.
Participaram também o vice-presidente da República e ministro da Educação, Salvador Sánchez Cerén, e José Luis Merino, o comandante Ramiro Vázquez, dois dos líderes históricos da Frente.
González, Sánchez Cerén e Merino agradeceram aos internacionalistas seu aporte à luta dos salvadorenhos por conquistar uma sociedade justa e a solidariedade recebida dos povos do mundo.
Prensa Latina