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Simpatizantes do governo de Correa organizam ato no Equador

Organizações não governamentais (ONGs) e simpatizantes do governo preparam uma manifestação em Quito, capital equatoriana, duas semanas depois da tentativa de golpe contra o presidente do Equador, Rafael Correa. A ministra da Coordenação Política, Doris Soliz, disse que é “encorajador” o ato promovido pelos que apoiam o governo. Segundo ela, ainda há risco de golpe de Estado no Equador.

O ato de apoio ao governo está marcado para a próxima sexta-feira (15). A iniciativa ocorre no mesmo momento que a Justiça do país determinou a prisão, por 90 dias, do coronel que dirigia a escola da Polícia Nacional, Rolando Tapia.

Tapia é suspeito de integrar o grupo de rebeldes que promoveu os protestos no dia 30. A ordem de prisão para investigações foi assinada pela juíza criminal Tania Molina González. Segundo ela, a ordem foi expedida porque o oficial põe em risco a segurança nacional e há indícios da participação dele nos protestos. As informações são da Agência Pública de Notícias do Equador e da América do Sul (Andes), ligada ao governo.

No último dia 30, ocorreram vários protestos em Quito e nas principais cidades do Equador. Os policiais rebelados reclamavam de uma decisão de Correa de acabar com o pagamento de benefícios para a categoria e aos militares. Ao tentar negociar com os rebelados, o presidente foi atacado e isolado em um hospital. Ele só conseguiu deixar o local 11 horas depois.

As autoridades equatorianas afirmam dispor de provas sobre a participação de oficiais e integrantes da oposição nos atos de protesto. As provas, segundo as autoridades, reúnem CDs com vídeos e fotos. Para o governo Correa, houve tentativa de golpe de Estado. Com receio dos desdobramentos do episódio, presidentes e ministros de Relações Exteriores da América Latina se reuniram em defesa de Correa e rechaçaram tentativas de desestabilização no Equador.

Informações Agência Brasil