Governo modifica direção da polícia após rebelião no Equador
O governo do Equador mudou toda a direção da polícia do país depois que membros desse corpo se rebelaram na quinta-feira (30/9) e sequestraram o presidente do país Rafael Correa, disse à agência espanhola de notícias Efe uma fonte policial.
Publicado 02/10/2010 11:49
"Agora há uma nova cúpula", composta por quatro generais que estão há menos tempo na ativa que os militares que saíram da polícia, indicou o funcionário.
De acordo com as informações da promotoria equatoriana, três coronéis da polícia foram presos acusados de tentativa de assassinato contra Correa, durante a rebelião. O canal de TV local Ecuavisa e o site Ecuadorinmediato informaram que os policiais presos são Manuel Rivadeneira, Julio César Cueva e Marcelo Echeverría.
– O promotor [da Província] de Pichincha, que foi encarregado desta investigação, determinou a prisão preventiva.
Na tarde de sexta-feira (1/9), o comandante geral da Polícia, Freddy Martínez, anunciou que deixaria seu cargo e será substituído por Patrício Franco, segundo o ministro do Interior, Gustavo Jalkh. Com a promoção de Franco, os generais que tinham categoria superior à dele e que trabalhavam estreitamente com Martínez abandonaram também o serviço ativo da Polícia, explicou a fonte.
Os conflitos deixaram 8 mortos e 274 feridos, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Entre eles Froilan Jiménez, que participava da operação para tirar o presidente Correa do hospital onde ficou detido. Jiménez foi velado na sede do GIR ( Grupo de Intervenção e Resgate), o corpo policial de elite ao qual pertencia.
Opera Mundi, com agências