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Unasul rejeita ameaças à democracia no Equador

A União Sul-Americana das Nações (Unasul) rejeitou nesta quinta-feira (30) as pressões e ameaças à ordem constitucional no Equador e se solidarizou com o presidente Rafael Correa, que enfrenta protestos de policiais e militares contra a Lei do Serviço Público, que corta alguns benefícios do funcionalismo.

O secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner, expressou em um comunicado de imprensa em Buenos Aires "o firme compromisso e a mais absoluta solidariedade do bloco regional" com Correa, frente à tentativa de "sublevação da ordem constitucional de setores corporativos das forças de segurança".

"A América do Sul não pode tolerar, em nenhum aspecto, que os governos eleitos democraticamente sejam pressionados e ameaçados por setores que não querem perder privilégios e prebendas", afirmou.

O ex-presidente argentino (2003-2007) e marido da presidente Cristina Kirchner destacou que "seria um gravíssimo retrocesso para a região que voltássemos àquelas épocas em que as minorias impunham suas decisões pelo uso da força".

"O voto popular é o único caminho legítimo para a tomada de decisões em nossas sociedades", completou a declaração.

Com AFP