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Manobras EUA-Coreia do Sul buscam domínio militar

A Coreia do Norte afirmou nesta terça-feira (21) que o objetivo das próximas manobras entre Estados Unidos e Coreia do Sul é estabelecer o domínio militar sobre o Nordeste Asiático e denunciou essas manobras como preparativos de guerra nuclear.

A advertência aparece em um comentário do jornal Rodong Sinmun que se refere às operações antisubmarinas que ambos os países realizarão na próxima semana no Mar Oeste da Coreia, depois de serem adiadas no começo do mês por causa de um tufão.

A nota acrescenta que o Pentágono se propõe a incorporar às manobras o porta-aviões George Washington – um super porta-aviões de propulsão nuclear que serve de base para decolagem e pouso de aeronaves que realizam bombardeiros.

É indiscutível que o objetivo desses exercícios é estabelecer o domínio militar sobre o nordeste Asiático, disse a fonte.

O jornal Rodong Sinmun insiste que a Península Coreana está enfrentando uma situação perigosa que pode causar uma guerra acidental, por qualquer fator, lembrando que "se os americanos belicistas continuarem a aumentar as forças armadas e realizar exercícios de guerra numa região tão tensa, o resultado será imprevisível".

O jornal reafirma que o exército e povo da Coreia do Norte não pode permanecer com os braços cruzados diante desses passos dos Estados Unidos que ameaçam seriamente a soberania do país.

As tensões na região incrementaram-se depois do afundamento do navio de guerra Cheonan em março passado, atribuído por Seul e Washington a Pyongyang. A Coreia rebateu as acusações e se propôs a enviar especialistas para investigar os fatos – o que foi rejeitado.

De acordo com o anúncio inicial destes exercícios de cinco dias, o Pentágono participará com os destróieres Curtis Wilbur Fitzgerald, que acrescenta um submarino de ataque rápido. A Coreia do Sul participará com quatro destróieres, um submarino, fragatas de alta velocidade e aviões P-3C.

Estes exercícios se somarão aos Ulji Freedom Guardian, que duraram 11 dias e foram concluídos em 26 de agosto. No final de julho, EUA e Coreia do Sul também realizaram atividades militares na região.

Com informações, Prensa Latina