Palestino nega que haja 'racha' em grupo de negociações diretas
Um funcionário do governo da Autoridade Nacional Palestina negoui no último domingo (12) que existam diferenças dentro da equipe de negociações palestina em relação às negociações diretas de paz com Israel.
Publicado 13/09/2010 20:15
O repúdio do funcionário palestino acontece a dois dias da realização da segunda rodada de negociações diretas entre palestinos e israelenses, programada para acontecer na terça-feira no centro turístico egípcio de Sharm el-Sheikh.
"A equipe de negociações palestina está unida e a coordenação entre seus membros chegou a níveis elevados sob a liderança do presidente Mahmud Abbás, com a finalidade de repreender a obstinação israelense", disse Nabil Shaath, um membro da equipe de negociações palestina à agência de notícias Wafa.
A equipe palestina "está determinada a iniciar as conversações com o tema das fronteiras em primeiro lugar, e não só com o tema da segurança, assim como reiterar que as negociações, realizadas durante a construção de assentamentos, serão impossíveis", agregou.
Informes da mídia árabe disseram anteriormente que existiam diferenças entre Shaath e o chefe do grupo de negociações, Saeb Erekat, em relação a quem encabeçaria a equipe no caso de Abbás não estar presente a algumas sessões.
Erekat disse a repórteres que Abbás não nomeou pessoalmente o chefe da equipe de negociações palestina e também negou que existam diferenças entre os membros da equipe.
Fontes ligadas a Abbás anunciaram que o presidente e sua equipe viajariam ao Egito na segunda-feira, para participar da segunda rodada de negociações.
Também estarão presentes à reunião de terça-feira o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu e sua equipe, assim como a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton e o enviado dos EUA para a paz no Oriente Médio, George Mitchell.
As fontes também disseram que Abbás manteve no último domingo uma conversa telefônica com o rei Abdullah II, da Jordânia, relatando as novidades da última reunião, iniciada em 2 de setembro, em Washington.
Fonte: Xinhua