16º Grito dos Excluídos rumo à construção de um projeto popular

Este ano o lema é: “Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular”. A proposta do Grito é por os pés no chão. Direitos não chegam como concessão dos detentores do poder ou da riqueza, direitos são conquistas que requerem consciência, organização e mobilização popular. Neste ano estão em jogo as eleições majoritárias. Duas armas nos são indispensáveis na escolha daqueles que vão direcionar os destinos do país: a lei 9840, contra a corrupção eleitoral; e a lei da ficha limpa, que impede a candidatura de condenados em segunda instância. Não resolvem tudo, mas ajudam a tornar mais ético o campo da política.

Em Fortaleza, então, o Grito acontecerá dia 6 de setembro às 15h com a concentração inicial no Passeio Público ou praça dos Mártires, onde será feita memória dos mártires da luta popular. De lá a manifestação segue pelas ruas do centro da cidade, até chegar à Praça do Rosário (praça dos Leões). Neste ponto haverá o momento do Grito Negro, no qual movimentos, entidades e militantes vão fazer ecoar o grito por justiça do povo negro historicamente excluído da sociedade brasileira. Em seguida, a caminhada vai até a praça do Ferreira. Alí serão feitas apresentações do Movimento da População de Rua, Pastoral do Menor e da Mulher marginalizada. Será feito também um pronunciamento contra as remoções das comunidades previstas por conta da Copa de 2014.

Este ano, como gesto concreto do Grito, acontecerá também um Plebiscito Popular sobre o limite da propriedade rural no Brasil. Serão duas as perguntas que estarão na cédula do Plebiscito Popular: 1- Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho? 2- Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?

Fonte: Agência de Notícias Esperança (AnotE)

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