Em Porto Alegre, Dilma questiona modelos de gestão da oposição
Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e candidatos de vários partidos deram mais uma forte demonstração do apoio político que a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rouseff, tem no Rio Grande do Sul.
Publicado 14/08/2010 10:46 | Editado 04/03/2020 17:11
No ato, ocorrido nesta manhã (13), em Porto Alegre, a candidata ressaltou o compromisso com as convicções do povo gaúcho. “Sei que nesse estado se rege antes as convicções do que as conveniências. Por isso, estou feliz de estar aqui. Aqui está refletido o que deve ser a expressão dessa composição pluripartidária que será a base do terceiro governo popular desse país”, afirmou.
Diferença de projetos
Ela fez questão de mostrar aos aliados a grande diferença que há entre o seu projeto e o dos adversários, que no governo FHC ficou marcado pela estagnação econômica e o desemprego. “Queremos que Brasil deixe de ser um país emergente e passe a ser uma sociedade, um país e uma nação desenvolvida. Essa é a síntese do projeto que eu represento”.
A petista questionou a propaganda enganosa dos tucanos que se colocam como bons gestores públicos.
“Começamos o Bolsa Família no ano em que a gente estava passando pelo início mais duro, que era o fato de ter recebido esse país com inflação de dois dígitos e eles terem explodido o endividamento”, disse. “Eu sempre me pergunto que gestão financeira foi essa. Venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e elevaram a dívida pública para R$ 600 bilhões. Normalmente, quando uma pessoa vende um carro para pagar dívida espera-se que dívida caia. Mas no governo Fernando Henrique não foi o que aconteceu. Venderam [as estatais] e a dívida pública aumentou. Que grande gestão financeira eles fizeram?”, questionou.
Pedágio caro
Dilma voltou a enfatizar a diferença do modelo de concessão rodoviária feito pelos tucanos e pelo governo Lula. Segundo ela, as concessões em São Paulo, governado pelo PSDB há 16 anos, criam um novo imposto disfarçado. “Vocês não podem achar que a situação de vocês em matéria de pedágio é grave. Grave é em São Paulo”, disse.
Segundo ela, um pedágio entre São Paulo e Ribeirão Preto custa R$ 43,35. “Nós hoje quando damos uma concessão fazemos pela menor tarifa e eles licitam por quem paga mais. E tudo que paga a mais vai para a tarifa. E isso tem nome: imposto escamoteado”, afirmou. “É bom lembrar que todos aqueles que defendem pedágio por outorga estão defendendo mais imposto para sociedade, é imposto escondido.
Fonte: www.tarso13.com.br