Jandira Feghali se torna colunista do Vermelho

“A sociedade brasileira precisa imediatamente criar um movimento suprapartidário pelo cumprimento da Lei Maria da Penha, envolvendo homens e mulheres desejosos de um mundo de igualdade substantiva de direitos, sem impunidade! As mulheres, em especial, precisam deixar de figurar como vítimas, muito menos vítimas passivas”, assinala Jandira.

Apresentando-se em seu perfil no Twitter como “mãe de dois filhos, baterista, médica cardiopediatra, cinco vezes deputada”, Jandira Feghali é uma das principais lideranças políticas do Rio de Janeiro. Ainda estudante, lutou contra a ditadura militar e pela retomada dos direitos democráticos.

Em 1986, foi eleita a deputada estadual mais votada no Rio de Janeiro, com mais de 100 mil votos. Nas quatro eleições estaduais seguintes, elegeu-se deputada federal — cargo que ocupou de 1991 a 2006. Destacou-se na luta contra o neoliberalismo e em defesa de estatais que são estratégicas para o Brasil — como Petrobrás, Furnas, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale e Telebrás.

Como parlamentar, foi autora da Lei que prevê cirurgia reparadora de mama em casos de câncer e da Emenda Constitucional que prevê a acumulação de dois cargos públicos por profissionais de saúde, o chamado duplo vínculo empregatício. Jandira relatou também a Lei Maria da Penha, que pune os culpados por atos de agressão contra mulheres e prevê benefícios às vítimas de violência doméstica e familiar.

Em 2007, Jandira assumiu a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói (RJ). Dois anos depois, tornou-se secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro, onde instituiu o Viradão Carioca e o projeto Lapa Legal, além do primeiro Conselho Municipal de Cultura.