Deputado Bigardi: “O mandato do PCdoB continua. Ainda mais forte”
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acatou pedido da direção estadual do PT que reivindica a cadeira do PCdoB na Assembleia Legislativa, ocupada pelo deputado Pedro Bigardi. O julgamento aconteceu quinta-feira (14). Os advogados que acompanham o caso aguardam agora a publicação da sentença no Diário Oficial do Estado para dar continuidade ao processo, com ingresso de um recurso.
Publicado 17/07/2010 13:22
Bigardi continua como deputado estadual enquanto não houver a notificação oficial do TRE à Assembleia. Esta medida, assim que tomada, ainda lhe garantirá a possibilidade de, por meio de uma liminar, manter-se no cargo até a decisão final da Justiça.
A motivação do processo se resumiu ao fato de que Bigardi deixou o PT para se filiar ao PCdoB após as eleições para deputado, em 2006, quando ainda era suplente.
Único representante do PCdoB na Assembleia, Bigardi assumiu a vaga em 23 de março de 2009 e resgatou a representatividade da legenda na Casa. O deputado, inclusive, tem pautado o mandato com base no programa nacional de desenvolvimento progressista liderado pelo governo Lula.
Em pouco mais de um ano, conseguiu inúmeras conquistas para o povo paulista, como a lei (já sancionada) que transfere recursos do programa Nota Fiscal Paulista para entidades culturais e esportivas em todo o Estado. Destinou mais de R$ 5 milhões em emendas parlamentares neste período, principalmente para áreas essenciais como Saúde, Educação, Segurança Pública e Esportes.
Presença constante tanto nas sessões quanto nas discussões das comissões parlamentares, Bigardi cumpre o papel de fiscalizador do Governo do Estado. Em um mandato democrático e participativo, realizou dezenas de debates e audiências públicas, onde busca sugestões e soluções para os problemas da população.
Assim que houve a divulgação da decisão judicial, centenas de contatos foram feitos por militantes do PCdoB ao deputado estadual Pedro Bigardi, manifestando apoio ao trabalho desenvolvido pelo parlamentar e de incredulidade pelo fato lamentável. O deputado continua a campanha à reeleição com mais entusiasmo. Sobre o caso, afirmou: “Tirar essa vaga do PCdoB é fruto apenas de interesses menores e localizados. Isso vai na contramão de uma parceria histórica entre as mais tradicionais legendas de esquerda do País, que estão unidas por um projeto ainda maior no âmbito social e de desenvolvimento progressista do Brasil.”
Da redação, com assessoria de Pedro Bigardi