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Unifem repudia perseguições e assassinatos de mulheres

Os casos recentes do assassinato de Mércia Nakashima, em São Paulo, e o desaparecimento de Eliza Samudio, em Minas Gerais, foram assunto de nota oficial divulgada pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) Brasil e Cone Sul. Para a representante da instituição, Rebecca Tavares, que assina a nota, “perseguições, ameaças, agressões e assassinatos de mulheres são reações frequentes à independência das mulheres, que devem ser repudiadas por toda a sociedade.”

“O Unifem Brasil e Cone Sul é solidário às milhares de mulheres brasileiras vítimas de violência, sobretudo daquelas que aguardam na Justiça a elucidação de seus casos com a rigorosa aplicação da Lei Maria da Penha”, diz a nota, destacando que “os tramas cruéis da violência contra as mulheres revelam as sucessivas violações de direitos de decisão e autonomia das mulheres, que culminam com o femicídio.”

A nota também cita o caso da jornalista Márcia Pache agredida fisicamente durante uma entrevista. “Nem mesmo no exercício profissional, as mulheres estão imunes a práticas violentas”, diz a nota referindo-se ao fato do vereador Lourivaldo Rodrigues de Moraes (DEM), conhecido como "Kirrarinha", da cidade de Pontes e Lacerda (MT), ter agredido a repórter da TV Centro Oeste, do SBT, na segunda-feira (28), durante uma entrevista. O vereador foi indiciado por lesão corporal e agressão e liberado sob fiança, segundo a Polícia Civil.

Na nota, a entidade também incentiva a denúncia dos primeiros sinais de toda e qualquer atitude violenta através do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher e das delegacias especializadas, assim como maior investimento do Estado brasileiro para o pleno funcionamento da rede de atendimento à mulher. A nota conclui manifestando “pesar à memória daquelas mulheres que, infelizmente, são assassinadas por atos criminosos de violência.”

De Brasília
Com informações do Unifem