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Dieese constata relativa estabilidade no desemprego

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em maio, o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2,904 milhões, 38 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total praticamente não se alterou (de 13,3%, em abril, para os atuais 13,2%).

Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 9,5% para 9,4% e a de desemprego oculto (3,8%) não variou. A taxa de participação também permaneceu relativamente estável (de 60,8% para 60,6%), no período em análise.

Em maio, o nível de ocupação pouco variou (-0,2%). A eliminação de 32 mil ocupações, simultaneamente à redução da População Economicamente Ativa – PEA em 70 mil pessoas, resultou na saída de 38 mil pessoas da situação de desemprego. O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 19,068 milhões e a PEA, em 21.972 mil.

Comportamento desigual

A relativa estabilidade da taxa de desemprego total no conjunto das regiões metropolitanas refletiu comportamentos diferenciados: redução em Salvador, Recife e Belo Horizonte e estabilidade nas demais regiões.

O nível de ocupação também apresentou comportamento regional diferenciado: cresceu em Recife (1,0%), Distrito Federal (0,7%) e Fortaleza (0,6%); não variou em Salvador; e decresceu em Porto Alegre (1,2%), Belo Horizonte (0,4%) e São Paulo (0,4%).

No conjunto das regiões, o nível ocupacional diminuiu no Comércio (57 mil ocupações, ou 1,8%), na Construção Civil (21 mil, ou 1,7%) e no agregado Outros Setores (18 mil, ou 1,1%) e apresentou pequeno acréscimo nos Serviços (50 mil ocupações, ou 0,5%) e na Indústria (14 mil, ou 0,5%).

Em abril, no conjunto das regiões pesquisadas, cresceu ligeiramente o rendimento médio real dos ocupados (0,6%), mesmo com a pequena redução dos salários (0,6%). Seus valores monetários foram estimados em R$ 1.243 e R$ 1.306, respectivamente.

Fonte: Dieese