Na China pode: indústria cresce 16,5% em maio

A taxa acabou 7,6% acima daquela verificada um ano antes, sinalizando uma modesta desaceleração, já que ficou 1,3% abaixo da marca de abril, de acordo com o porta-voz do organismo, Sheng Laiyun. De janeiro a maio, a produção industrial subiu 18,5%, segundo a agência chinesa de notícias Xinhua.

No Brasil o crescimento de 9% do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a economia nacional estava em recessão, despertou “preocupação” e crítica dos setores conservadores e foi usado como pretexto para um novo aumento da taxa básica de juros, Selic, que foi para 10,25% a.a, voltando aos dois dígitos e mantendo o pais na liderança mundial dos juros reais altos.

Inflação

O ritmo de crescimento da demanda provocou uma ligeira alta dos preços e fez a inflação chinesa ultrapassar a meta anual de 3% no mês de maio, informou o governo nesta sexta-feira (11).

O índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação na segunda maior economia do mundo, atingiu 3,1% em ritmo anual em maio, contra 2,8% em abril, segundo o Bureau Nacional de Estatísticas.

O governo planeja manter a inflação anual abaixo dos 3%, mas certos analistas estimam que a inflação na China vai superar os 4%, em razão do aumento do custo da força de trabalho e dos preços das matérias primas.

Investimentos

Em maio, os investimentos em capital fixo nas zonas urbanas, indicador das despesas governamentais em infraestrutura, aumentaram 25,9% sobre os cinco primeiros meses do ano, contra 26,1% entre janeiro e abril, destacou o Bureau de Estatísticas.

A produção industrial avançou 16,5% em maio em ritmo anual, contra 17,8% em abril. As vendas no varejo, reflexo do consumo, subiram 18,7% em ritmo anual em maio.

Da redação, com informações do Valor Online