Secretaria de Finanças estimula encontros regionais sobre eleição
Quarenta participantes, entre dirigentes e profissionais ligados à área jurídica e técnica, vindos de 18 estados, participaram neste final de semana do Encontro Nacional de Finanças focado na captação de recursos e prestação de contas durante o período eleitoral.
Publicado 02/06/2010 19:06
“Foi extremamente proveitoso. Do ponto de vista político, serviu para impulsionar e motivar a batalha eleitoral em nossas frentes Brasil afora. Do ponto de vista técnico, jurídico e financeiro, serviu para orientar o trabalho”, disse Vital Nolasco, secretário responsável pela pasta.
Dentre os pontos que mais suscitaram questionamentos estão as mudanças na forma da prestação de contas e de arrecadação, em especial pelo partido e via internet. “Percebemos que existe grande preocupação e interesse com o atendimento às questões legais. E essa preocupação vem acompanhada por grande empenho dos dirigentes em corresponder às exigências legais”, destaca João Brasil, membro da Secretaria de Finanças.
O próximo passo da secretaria em parceria com as seções estaduais é buscar a realização de encontros regionais e, como propostas iniciais estão as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. “Alguns estados, inclusive, pensam em fazer seus próprios encontros e o Nordeste talvez até promova dois. Isso demonstra o interesse e a preocupação do partido em sanar possíveis dúvidas sobre o assunto”, explica Brasil.
Para ele, o maior interesse e dedicação à questão das finanças também é reflexo de um processo advindo do crescimento do partido. “Dos últimos encontros para cá, percebemos que houve amadurecimento de nossos quadros, uma evolução na forma de encarar as questões que envolvem as finanças eleitorais”.
Com o início das convenções neste mês, a campanha ganha novo ritmo e as finanças passam a ter papel central nas disputas proporcionais e majoritárias. Mas, para Vital Nolasco, o momento ajuda na captação. “Os êxitos do governo Lula contam com a participação do PCdoB e isso certamente irá se refletir na hora de captarmos recursos. “Diversos setores sociais e do empresariado passaram a ver Lula e em Dilma Rousseff como bons gestores. Muitos preconceitos caíram depois do sucesso desses dois mandatos. Então, o campo da esquerda terá mais facilidade de angariar apoio”, comenta Nolasco.
Por outro lado, Nolasco lembra que “é preciso grande esforço também de nossa militância para o financiamento de nossas campanhas, especialmente as majoritárias. Nossos dirigentes precisam ter clareza quanto à importância dessa disputa”.
Da redação