Começa a corrida por alianças na Colômbia
A situação política na Colômbia está em plena ebulição com a corrida para a obtenção de alianças tendo em vista o segundo turno da eleição presidencial a realizar-se em 20 de junho. Logo depois de conhecidos os resultados do primeiro turno, os dois principais concorrentes, o uribista Juan Manuel Santos e o oposicionista Antanas Mockus, começam a mover as peças do xadrez político para conquistar apoios.
Publicado 01/06/2010 12:25
Parte da bancada do Partido Liberal se reuniu com o ex-presidente César Gavíria para manifestar a disposição de apoiar Santos. Gaviria opinou que o tema seja discutido nesta terça-feira, 1º de junho, numa reunião que será presidida pelo líder da legenda, o ex-candidato Rafael Pardo. Seja como for, os liberais assinalam que o apoio ao candidato uribista será condicionado a um “acordo programático”.
Por outro lado, o Partido Conservador está vivendo grande efervescência política protagonizada por Andrés Felipe Arias, apelidado de “Uribito”, que defende a adesão a Santos, em conflito com a direção partidária, que ainda não se decidiu, contrariada com o pífio resultado de sua candidata Noemi Sanin no primeiro turno.
O Polo Democrático, que aglutina setores da esquerda, entre eles o Partido Comunista, defendeu através do seu candidato derrotado no primeiro turno, Gustavo Petro, que é necessário derrotar Santos, embora ainda não tenha sido decidido oficialmente o apoio a Mockus, pendente de uma reunião da direção do Polo nos próximos dias.
Da Redação, com Prensa Latina.