Brasil e Portugal discutem ações de cooperação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (19) em Lisboa da 10ª Cimeira Brasil e Portugal, que integra uma série de reuniões anuais para discussão de ações comuns dos dois países. Ele encerra na capital portuguesa uma semana de viagens que começou pela Rússia e passou pelo Catar, o Irã e a Espanha.
Publicado 19/05/2010 09:06
Lula se reúne com o primeiro-ministro português, José Sócrates, e com o presidente Aníbal Cavaco Silva, pouco antes da abertura da reunião de cúpula entre o Brasil e Portugal.
Uma série de acordos centrados na crescente cooperação entre os dois países serão assinados durante o encontro. Segundo o governo português, um dos temas mais relevantes a serem tratados são os novos acordos entre a Petrobras e a estatal portuguesa de petróleo, a Galp. As duas empresas estão avançando em projetos conjuntos de prospecção de petróleo em águas profundas no Brasil e também na produção e distribuição de biocombustíveis para o mercado europeu.
Também são esperados, durante a 10ª Cimeira Brasil e Portugal, acertos para a realização de projetos nas áreas de ciência, tecnologia e energias renováveis. Outra expectativa diz respeito à aproximação de empresários brasileiros e portugueses para associações em futuros negócios relacionados à realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil. Estratégias para a maior projeção internacional da língua portuguesa e a organização de eventos culturais e artísticos em 2011 e 2012 também fazem parte da agenda desta quarta-feira em Lisboa.
Crise econômica
O presidente Lula chega à Portugal no momento em que o governo definiu várias ações para impedir os efeitos da crise econômica – que atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Na terça-feira (18), o assunto dominou parte dos debates da 6ª Cúpula da União Europeia, América Latina e Caribe, em Madri, na Espanha.
O governo português adotou um plano "anticrise" chamado Programa de Estabilidade e Crescimento que contém medidas de arrocho fiscal e ataques aos direitos dos trabalhadores.
Da Redação, com Agência Brasil