Gráficos definem novas estratégias para Campanha Salarial
Após a posse da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos do Estado do Ceará (SINTIGRACE) foi realizada uma reunião deliberativa no último sábado (08/05) sobre estratégias sindicais que deverão nortear a entidade durante os próximos sete meses de 2010.
Publicado 13/05/2010 09:05 | Editado 04/03/2020 16:33
Entre as principais pautas, a continuidade da Campanha Salarial 2010 do setor gráfico convencional foi destaque nas discussões, conforme divulgado anteriormente nos órgãos de comunicação da entidade.
A diretoria do SINTIGRACE afirma que “é inadmissível que os trabalhadores fiquem sem reajuste salarial, pois, o setor foi o menos impactado pela crise de 2008-2009 de acordo com o IBGE”.
O presidente do sindicato, Rogério Andrade, afirma que a direção lamenta não ter fechado a Convenção Coletiva de Trabalho por culpa da “intransigência patronal” na mesa de negociação. O argumento utilizado pelo sindicato patronal de que um reajuste com ganho real poderia quebrar as empresas de menor porte, foi refutado pela direção do SINTIGRACE com base na constatação de que as empresas de menor foram as que adiantaram o reajuste salarial e na maioria das vezes com reajustes acima de 6%.
A reunião decidiu que o SINTIGRACE realizará uma reunião com a sua assessoria jurídica que deverá avaliar possibilidades de Acordo Coletivo de Trabalho com as empresas que aceitarem negociar ou formalizar o mesmo com os trabalhadores e o sindicato.
A categoria está desde o dia 1º de novembro em Assembleia permanente e os trabalhadores serão convocados para deliberar a greve no setor e discutir as etapas da paralisação.
A diretoria acredita que não são aceitáveis os argumentos dados pelo sindicato patronal e o presidente do SINTIGRACE, Rogério Andrade declarou ao final da reunião que “A categoria dos gráficos é uma das importantes categorias do mundo. Não é porque estamos no Ceará, Nordeste do Brasil, que os trabalhadores serão desmoralizados. Os trabalhadores merecem respeito e lutarão para ser respeitados”.
Fonte: Portal do Sintigrace