Índios do Alto Rio Negro produzem jiquitaia em pó
As pimentas são um dos temperos mais vendidos e consumidos mundialmente. No entanto, não foi o potencial econômico que despertou a atenção das mulheres da etnia Baniwa para as possibilidades da comercialização do produto. Elas apenas querem colocar no mercado o resultado do trabalho que elas desenvolvem com as pimentas na aldeia.
Publicado 22/04/2010 18:00 | Editado 04/03/2020 16:12
O projeto “Pimentas na Bacia do Içana-Ayari: bases para a sustentabilidade de produção e comercialização”, também é desenvolvido no município de São Gabriel da Cachoeira (distante 852 km de Manaus). O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Socioambiental (ISA), Adeilson Lopes da Silva, que identifica, monitora e descreve a diversidade de pimentas que os indígenas manejam e agora desejam colocar na mesa dos consumidores.
O estudo beneficia não apenas a comunidade baniwa, mas também a coripaco, pois foi possível ampliar a capacidade de comunicação com diferentes tipos de parceiros interessados no processo de comercialização da jiquitaia.
O projeto é coordenado pelo pesquisador do Instituto Socioambiental (ISA), Adeilson Lopes da Silva, que identifica, monitora e descreve a diversidade de pimentas que os indígenas manejam e agora desejam colocar na mesa dos consumidores. Segundo ele, com a jiquitaia pode ocorrer o mesmo que ocorre com o café: “a formação dos consumidores para uma ampla gama de sabores e aromas”, enfatizou Silva.
Fonte: AGECOM