Paulo Henrique Amorim: James Cameron, go home!
A província de São Paulo ofereceu ao derrotado do último Oscar, James Cameron, uma triunfal recepção na casa de Nizan Guanaes, o publicitário de Fernando Henrique e Serra. Cameron é contra a usina de Belo Monte. E eu sou contra o Avatar. Zero a zero.
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Publicado 14/04/2010 12:22
Cameron é 1001º americano sem emprego que vem para cá fazer marketing com a Amazônia. Por que ele não vai defender a floresta destruída do Pacific Northwest? Por que ele não vai protestar com a abertura do Leste americano à exploração de petróleo? Por que ele não vai defender a construção de usinas de energia nos Estados Unidos, que, segundo o presidente Obama, estão à beira de um colapso de infraestrutura?
Segundo a colona (*) que o Otavinho publica na “Mônica Bergamo”, na seção “Ilustrada” da Folha (**), Cameron quer ser recebido pelo Lula. Para quê? O que ele tem a dizer ao Lula? O que ele tem a declarar aos brasileiros em geral (aos que estão fora da província, é claro)?
Quanto ao anfitrião Nizan Guanaes, ele não é exatamente uma autoridade em energia elétrica. Ele, que ganhou muito dinheiro no Governo do Farol de Alexandria [Fernando Henrique Cardoso (que provocou um racionamento de energia de oito meses e tirou três pontos percentuais do PIB)].
Nizan ganhou muito dinheiro com uma campanha publicitária em que o Farol dizia que o consumidor é que tinha provocado o apagão. Um gênio. Ou melhor, uns gênios!
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista