Inácio Arruda: "Brasil tem condições de reduzir jornada"
Autor da PEC da Jornada de Trabalho, o Senador Inácio Arruda contesta que os impactos da redução da jornada serão negativos, como afirmam as entidades CNT e CNI. As entidades continuam pedindo que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), não coloque em votação a proposta. A alegação é a de que a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais não garantirá a geração de mais empregos.
Publicado 11/03/2010 09:32 | Editado 04/03/2020 16:33
Para Inácio, os argumentos contrários são os mesmos que foram utilizados há 20 anos, quando da elaboração da atual Constituição, onde a jornada de trabalho foi reduzida de 48 para 44 horas semanais.
Para isso, o Senador recorre aos dados do DIEESE, entidade criada pelo movimento sindical e que há 54 anos realiza estudos, pesquisas e análises de temas de interesse dos trabalhadores e tem acompanhado as centrais sindicais na luta pela aprovação dessa proposta.
Em nota pública divulgada recentemente, o DIEESE reafirma, em treze itens, que o Brasil apresenta condições para implementar a redução da jornada de trabalho, bem como tem necessidades que demandam a adoção dessa medida, rebatendo todos os argumentos utilizados pelos setores contrários à redução.
Veja a íntegra da nota do DIEESE
Fonte: Assessoria de imprensa do Senador Inácio Arruda