Alimentação contribui para aumento da inflação no PI
A inflação em Teresina registrou, durante o mês de fevereiro de 2010, crescimento médio de 0,44%. Com esse crescimento a inflação acumulada nos últimos 12 meses (março/09 a fevereiro/10) apresentou alta de 4,76%. Os dados foram divulgados, terça-feira, 09, pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) no relatório do Índice de Preços ao Consumidor – IPC (Custo de Vida) na cidade de Teresina.
Publicado 10/03/2010 13:03 | Editado 04/03/2020 17:01
A pressão pelo aumento de 0,44% localizou-se principalmente nos itens componentes do grupo alimentação que cresceu 1,18%, respondendo por 78,46% do aumento do índice geral. Os alimentos com maiores variações foram açúcar e adoçante (+7,59%), feijão (+4,98%), frutas, com ênfase para a laranja (+12,80%) e a banana (+7,78%), carne bovina de 1ª (+3,17%), arroz especial tipo 1 (+2,95%), e a refeição servida fora do domicilio/quilo (+4,29%).
Os grupos vestuário e artigos de residência também pressionaram a inflação para mais, com majorações de 0,49% e 0,29%, respectivamente. No caso do grupo vestuário, o crescimento foi motivado pelas altas em roupas de banho (+3,28%), blusa/camisa feminina (+2,04%) e camisa masculina (+1,53%). Quanto ao grupo artigos de residência, os indutores para o aumento foram geladeira (+1,67%) e conjunto de mesa/cadeira (+1,23%).
Interessante observar que o grupo serviços pessoais, que contribuiu para o aumento da inflação no mês de janeiro com crescimento de 2,86%, teve deflação de 0,17% em fevereiro.
Cesta básica
A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo (R$ 510,00), custou ao teresinense, ao longo do mês de fevereiro deste ano, a importância de R$182,66, alta de 5,05% em relação ao mês anterior, comprometendo 35,81% de seu valor absoluto.
Essa majoração foi responsabilizada pelos aumentos de preços do açúcar-cristal, 9,31%; feijão, 4,98% e arroz, 4,29%.