Rússia repudia ingerência na política libanesa

O administrador russo deu respaldo à soberania e à unidade territorial libanesa que, em várias ocasiões, foi objeto de agressões do vizinho Israel, com saldo de milhares de mortos na população civil.

Por sua vez, Suleiman destacou a cooperação mútia entre as duas nações e convidou Medviedev a visitar o país do Oriente Médio.

A visita foi a primeira feita por um chefe de Estado libanês à Rússia, e Medviedev descreveu o evento como um "fato histórico" nas relações entre Moscou e Beirute.

Suleiman também caracterizou a visita como "histórica", abordando também o presidente russo a respeito de colaboração militar entre as duas partes e advogando uma pressão internacional que contenha as ameaças e violações que Israel comete contra o Líbano.

O presidente russo considerou "positivos" os avanços obtidos no processo político em curso no Líbano, antes de assinar uma declaração conjunta que expressa o apoio à formação de um mundo "multipolar".

Moscou e Beirute se pronunciaram a favor do respeito ao papel crucial das Nações Unidas, pelo incremento do diálogo político bilateral e o reforço dos laços econômicos e comerciais.

"Existem bons potenciais na esfera da energia, da hidráulica, da construção naval, no turismo e proteção do meio ambiente, agregou o presidente russo.

Medviedev também referiu-se às possibilidades da cooperação técnico-militar e à participação conjunta na solução de consequências de catástrofes.

O chefe de Cooperação técnico-militar, Mikhail Dmitriev, não especificou quando as duas partes assinarão um acordo de intenções nessa esfera.

Da redação, com agências internacionais