Arquidiocese de Olinda e do Recife quer descentralização

A Igreja mais perto de seus fiéis. Este será o foco da Arquidiocese de Olinda e do Recife nos próximos meses.

A decisão foi a primeira tomada durante a Assembleia Arquidiocesana de Pastoral que tem como tema “Nossa missão é continuar a obra de Jesus Cristo”. Juntos durante os dias 18, 19 e 20, cerca de 700 sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas e leigos irão discutir, com o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, as novas diretrizes pastorais da Arquidiocese.

O evento está sendo no auditório Tabocas, no Centro de Convenções, em Olinda. A abertura da Assembleia aconteceu com a celebração da missa, presidida pelo arcebispo, às 8h30. "Na primeira plenária, que ocorreu na manhã desta quinta-feira, decidimos que vamos ampliar as nove pastorais: a da Criança, do Idoso, a Carcerária, a da Saúde, a da Juventude, a da Comunicação Social, da Esperança, dos Surdos, da Sobriedade e a da Família”, explicou o padre Luciano Brito. Ele disse ainda que um dos pontos que também foram debatidos foi a divisão da arquidiocese em vigários, que ficariam sob a responsabilidade de uma comissão. “A gestão de Don Saburido vai se diferenciar aproximando a Igreja do povo e descentralizando os serviços”.

A ideia da Assembleia partiu do próprio dom Fernando, que expressou seu desejo, em agosto do ano passado, na primeira entrevista coletiva que concedeu como pastor da Igreja de Olinda e Recife. Perguntado sobre suas prioridades, o arcebispo respondeu: “Tudo será definido em assembléia. Quero convocar todo o povo de Deus para construir uma Igreja nova. Todos nós temos o mesmo objetivo, construir uma Igreja voltada para o povo, principalmente para as pessoas carentes”.

Para facilitar as discussões, as Paróquias enviaram para a Cúria um pequeno relatório sobre os trabalhos pastorais que detalham os bons resultados em suas comunidades e os que precisam melhorar. Esses relatórios foram estudados pela comissão organizadora da Assembleia e nortearão as discussões.

Por: Thatiana Pimentel
Fonte: Diário de Pernambuco