Após reforma, Casa da Cultura de Teresina reabre em março

Foram cerca de quinze anos até que uma reforma efetiva fosse feita. Desde sua inauguração como um ambiente voltado a engrandecer a cultura local, tornando-se um espaço de visitação livre à comunidade teresinense, em agosto de 1994, a outrora residência do Barão de Gurguéia no século XIX não passava por uma faxina geral – e até mesmo por uma quase discreta modernização.

Segundo Cineas Santos, presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, a climatização da Casa da Cultura é um dos pilares da reforma. “Estamos climatizando toda a Casa, tanto no primeiro piso quanto no segundo, onde temos o Museu e o importante acervo da Biblioteca Jornalista Carlos Castelo Branco”, explica Cineas.

Além da preocupação em tornar o ambiente um lugar agradável debaixo do calor de nossa capital para visitantes e funcionários, a parte elétrica também motivou essa delicada cirurgia plástica. “A fiação já velha era um sério problema, pois ameaçava proporcionar curtos-circuitos e danificar todos os setores, cada qual com seu terminal eletrônico”, prossegue o presidente da Fundação, que faz uma ressalva quanto à estrutura física da Casa da Cultura: “Não mexemos na arquitetura, até porque não podemos, uma vez que se trata de um patrimônio cultural cujo valor arquitetônico está intimamente ligado à história da cidade”.

Para Josy Brito, diretora da Casa da Cultura, a importância da reforma vai além do aspecto histórico do local. “A Casa é uma grande difusora de cultura e por conta disso queremos dar mais qualidade ao atendimento da comunidade”, ressalta. Josy afirma que a obra, que começou em janeiro deste ano, não deve demorar muito para ser finalizada, apontando o dia 20 de março como a data para a reabertura da, agora recauchutada, Casa da Cultura. “A cidade ganha muito com essa reforma, a visibilidade da Casa será melhor e o público teresinense terá um belo espaço para apreciar shows, exposições e exibições de filmes”, diz Josy com seu largo sorriso, finalizando com uma certeza impossível de se questionar: “Ganha todo mundo”.

Que o diga o artista e, sobretudo, o apreciador da boa arte.