Bernardo: mais consumo não gera inflação
O governo avalia que o aumento de consumo nos últimos meses não está gerando inflação e considera a possibilidade de manter os estímulos ao setor da construção civil, afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Essa desoneração deveria ser suspensa em 30 de junho, quando deixam de vigorar a maioria dos incentivos concedidos em 2009.
Publicado 26/01/2010 12:26
Bernardo informou que, no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 30 milhões de pessoas passaram a ter maior consumo, que, ao contrário, não gerou inflação e sim maior investimento no país.
Sem arriscar a decisão do Copom, que se reúne nesta terça-feira e depois para definir a nova taxa Selic, atualmente em 8,75% ao ano, Bernardo concorda com a atuação preventivamente do Banco Central, mas não ao ritmo "das especulações do mercado. O BC sempre procura agir preventivamente. E tem sido bem sucedido. A inflação de 2009 foi de 4,31%", disse.
Ele garante que além do controle da inflação, também a meta de superávit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) será cumprida. Ele relatou que conversou com o presidente Lula, que concordou com a tese de adotar uma gestão "dura" do orçamento para cumprir os 3,3% do PIB. Segundo Bernardo, essa gestão não afeta os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A informação é da Agência Brasil