TV do Equador sai do ar acusada de divulgar suposições
A Superintendência de Telecomunicações (Supertel), ligada ao governo, aplicou ao canal de TV Teleamazonas a "sanção de suspensão das emissões da estação por três dias (72 horas)". A TV saiu do ar nesta terça-feira (22) por transmitir notícia baseada em suposições, o que é proibido pela lei equatoriana.
Publicado 24/12/2009 19:38
A Teleamazonas, um canal abertamente opositor ao presidente Rafael Correa, foi acusado pelo governo de incitar um protesto com a informação falsa de que um poço de petróleo da Venezuela fora tomado por trabalhadores da Ilha Puná, por temeres que a perfuração prejudicasse a pesca na localidade do sudoeste do Equador.
A Assembléia Legislativa, órgão parlamentar do Equador, onde o governo Correa tem maioria, debate um projeto de iniciativa do Executivo que a oposição qualifica de "mordaça". Durante o governo Correa, a mesma TV foi multada por duas vezes por violações da lei. Em setembro, Correa adiantou que pedirá o "fechamento definitivo" da Teleamazonas, por divulgar uma conversação sua gravada pela oposição através de um grampo em seu gabinete.
Da redação, com La Jornada