Sem conciliar, governistas ficam com toada a executiva do PMDB
Após a eleição do diretório estadual os governistas ficaram com todas as vagas da executiva do partido.
Publicado 07/12/2009 11:47 | Editado 04/03/2020 17:22
O governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) terminou o domingo respondendo ao desafio que ele próprio lançou no Palácio Araguaia no último dia 26, quando firmou posição de que queria a disputa interna no partido para mostrar “quem comanda o PMDB”. O comando é do governo, em 100% das vagas da Executiva Regional.
A chapa derrotada, encabeçada pelo deputado federal Moisés Avelino, com o apoio do ex-governador Marcelo Miranda, e articulada ainda pelo ex-deputado Eudoro Pedroza garantiu seus 20% de participação no diretório. Mas, como já dizia o governador na ocasião, “na Executiva manda a maioria”, e a maioria – comandada por Gaguim – optou por não ceder nenhuma vaga sequer para a chapa derrotada.
Falando no final, o governador disse que “acabou a era do estrelismo no PMDB”. A manutenção de Reis na presidência do partido, com o senador Leomar Quintanilha na vice enfraquece, neste momento, o grupo ligado aos dois ex-governadores: Marcelo Miranda e Moisés Avelino. E Gaguim levou de quebra, o título de presidente de honra do partido, que era de Marcelo.
O PMDB chega ao fim deste processo de troca de comando vivendo novos tempos, de “mãos de ferro”. Bem diferente do estilo do ex-governador Marcelo (que evitou se expor e desagradar em quase todas as disputas internas), Gaguim deixou claro que saberá usar o poder da caneta a seu favor e de seu grupo político. Doa a quem doer. Resta saber – e só o futuro dirá – se isso fortalece ou enfraquece o PMDB para 2010.
Fonte: Site Roberta Tum