Com “efeito Dilma”, tucanos cobram definição entre Serra e Aécio
Cada vez mais apreensiva, a cúpula do PSDB cobrou neste sábado (17), em Goiânia, uma definição até dezembro do candidato do partido à Presidência da República em 2010. O coro foi puxado pelo ex-governador Geraldo Alckmin e reforçado pelo presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).
Publicado 17/10/2009 15:51
Tamanho desespero se deve ao “efeito Dilma”. Os tucanos não esconderam a insatisfação — e também preocupação política — com os últimos movimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a favor da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
No encontro do PSDB na capital goiana, Sérgio Guerra disse que espera um acordo — sem necessidade de prévias — até dezembro entre os dois presidenciáveis tucanos, os governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais). “O Serra e o Aécio vão se entender ainda neste segundo semestre. Não haverá necessidade de prévias. Até dezembro, os dois vão definir com o PSDB e os aliados os rumos da campanha”, declarou o presidente tucano, sem esclarecer como vai dissuadir Aécio das tais prévias.
Candidato derrotado em 2006 ao Palácio do Planalto por Lula, Geraldo Alckmin seguiu o mesmo discurso, com mais contundência do que Guerra. “O PSDB não deve entrar 2010 sem definição. O ideal é decidir até dezembro”, disse. “Até um ano atrás, não havia convergência política na relação entre os dois (Serra e Aécio). Agora, há total convergência”, reforçou Sérgio Guerra.
Da Redação, com informações da Agência Estado