Não tem razão para o Rio não ser escolhido, diz Orlando
O ministro do Esporte, Orlando Silva, se mostrou muito confiante com a candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 e, quando questionado qual seria o ponto fraco da cidade brasileira, o político foi categórico e respondeu sem pensar duas vezes.
Publicado 02/10/2009 11:47
"Não tem razão para o Rio não se escolhido. Temos muita convicção de que o trabalho foi bem feito. Demos conforto para que o Comitê Olímpico Internacional (COI) possa fazer a sua escolha", afirmou Silva, em entrevista depois da apresentação brasileira.
O ministro disse que a comunidade olímpica "entendeu a mensagem" transmitida aos membros do COI. "Estou feliz que tenha entendido. Resumimos ao mundo o que oferecemos nestes 54 minutos", disse. "O presidente Lula demonstrou que o Brasil tem uma economia confiável e que o País oferece tudo o necessário".
Orlando Silva lembrou ainda que, durante o tempo em que o Rio se preparou e organizou os Jogos Pan-Americanos de 2007, já pensava na data de hoje, apresentando a candidatura para a Olimpíada. "Não houve um dia em que não estivesse pensando na manhã de hoje", disse. "Tenho certeza que esta é uma oportunidade única para o desenvolvimento do esporte", acrescentou.
A cidade vencedora será conhecida entre 13h30 e 14h (de Brasília). O Terra acompanha ao vivo em vídeo todo o dia de eleição.
Depois de Chicago, Tóquio foi a segunda cidade a falar aos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), seguida pelo Rio de Janeiro. Madri fechou a rodada de apresentações.
Apesar de o COI ter 106 membros associados, apenas 97 têm direito a voto na primeira rodada – não participam os representantes dos países em disputa, um membro ausente e o presidente da entidade, o belga Jacques Rogge.
Para ser eleita, uma cidade precisa ter mais 50% dos votos. Por isso, a tendência é que a eleição seja decidida no terceiro turno. Depois de eliminada, uma cidade passa a ter poder de voto.
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