Minério da Região Metropolitana de Manaus é tema de Conselho
A riqueza mineral da Região Metropolitana de Manaus (RMM) foi tema de discussão na 2° Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Geodiversidade (CEG), realizada pela Secretaria Executiva de Geodiversidade e Recursos Hídricos do Amazonas (SEGEORH), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).
Publicado 02/10/2009 12:58 | Editado 04/03/2020 16:12
O objetivo foi discutir a questão do ordenamento do setor mineral e agregados da área. O CEG, formado por 67 representantes governamentais, empresarial e sociedade civil organizada, se reuniu no Auditório Rio Negro, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, na quinta-feira, dia 01º de outubro.
O secretário-geral da RMM, Renê Levy, explicou que nos oito municípios que integram a Região Metropolitana (Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Iranduba, Novo Airão e Manacapuru), os minerais mais encontrados são “argila, cassiterita e rochas que podem ser aplicadas na construção civil”.
A região é muita rica em minerais, óleo e gás, destacou o secretário executivo de Geodiversidade e Recursos Hídricos do Amazonas, Daniel Nava, que presidiu a reunião. Nava enfatizou que o Conselho Estadual de Geodiversidade (Cegeo) é o primeiro instalado no Brasil e é muito significativo no sentido de analisar todas as questões relativas à geodiversidade, tanto da indústria mineral, de exploração de óleo e gás quanto da geologia e do turismo.
De acordo com a gerente de Recursos Hídricos e Minerais do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), Maria do Carmo, o fato de Manaus ser escolhida uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 acelerou ainda mais a questão do ordenamento da exploração do setor mineral. “Com o setor organizado, melhora a qualidade dos projetos de exploração. E o ordenamento coopera, também, para que a atividade seja realizada de forma sustentável”, destacou.