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Festa chinesa celebra os 60 anos da República Popular

Com uma economia vigorosa que não se abalou com a crise internacional de 2008 e preservou o modelo político após a Revolução Socialista de 1949, a China celebra nesta quinta-feira, com festa apoteótica, os 60 anos de fundação de sua República Popular.

Os preparativos vêm ocupando o governo chinês há alguns meses e nas últimas semanas a Praça da Paz Celestial já estava cheia, pela manhã, de chineses em visita ao Mausoléu de Mao Tsé-Tung.

A grandiosa festa, com desfile militar e apresentações artísticas, é coordenada pelo cineasta e cenógrafo Zhang Yimou, organizador das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2008, que encantaram o mundo pela beleza e harmonia.

A celebração coincidirá, por um ajuste de calendário que a tradição admite, com a popular Festa da Lua, reunindo num só evento a nova e a velha China.

Além de desfiles e apresentações artísticas, não faltará a demonstração de força militar.

Mas o que os chineses estão celebrando mesmo é o triunfo do socialismo com características chinesas, produto da abertura econômica implantada em 1978 e da manutenção da democracia popular.

A abertura, atraindo empresas estrangeiras com mão de obra, custos sociais reduzidos e estabilidade política, propiciou à China o crescimento a taxas próximas dos 10% ao ano por mais de uma década, a acumulação das maiores reservas cambiais do mundo (US$ 2 trilhões, 10 vezes mais do que as brasileiras), a construção de uma invejável infra-estrutura urbana e produtiva e um aumento de 17 vezes na renda da população dos grandes centros urbanos.

A democracia popular, empenhada em mostrar que as coisas vão além das aparências na Nova China, por meio do serviço de informação do Conselho de Estado, tem levado jornalistas estrangeiros ao país para ver de perto as mudanças, principalmente as relacionadas com a nova ênfase do crescimento econômico que passa a ser voltado para o uso de tecnologias limpas e não para o consumo desenfreado de recursos naturais.

No início do mês, lá estiveram jornalistas de seis países latino-americanos, numa viagem em que puderam ver, além de maravilhas como a Cidade Proibida e a famosa Muralha, a pujança da China desenvolvida das megalópoles Pequim e Xangai.

Com informações do blog O Outro Lado da Notícia