Os evangélicos estão chegando: SBT reclama de concorrência na TV
Guilherme Stoliar, diretor de rede do SBT, foi nesta segunda-feira (14) a Brasília para reclamar da “invasão” das igrejas, principalmente evangélicas, na programação na TV brasileira. A informação é da coluna “Outro Canal”, assinada por Daniel Castro, na Folha de S.Paulo.
Publicado 15/09/2009 18:43
Stoliar levou ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, um levantamento de todas as emissoras compradas ou arrendadas pelas igrejas recentemente para discutir se é legal ou ilegal esse arrendamento de programação, parcial ou totalmente.
De acordo com informações da coluna, o SBT perde cada vez mais afiliadas para a Record, controlada pela Igreja Universal. Neste ano, ficou sem sinal em Cuiabá (MT) porque sua filiada migrou para a Band após ter sua programação arrendada pela igreja que ocupa quase toda a grade da Rede 21 (do grupo Bandeirantes).
Em um almoço com jornalistas, Stoliar disse que "vender horário na TV, seja para igreja ou para programa de vendas, é contra a lei". Sua afirmação foi baseada no decreto 52.795/1963, que disciplina as operações de rádio e TV.
O decreto exige que as programações tenham "finalidade educativa e cultural". As emissoras também não podem vender mais de 25% de seus espaços. Algo que na prática não é respeitado pelas emissoras. Na Record, por exemplo, só a Igreja Universal, em cinco horas diárias, ocupa 21% do espaço.
Da Redação, com informações do AdNews