Maradona: "Eu morro por Fidel Castro"
O técnico da seleção Argentina, Diego Armando Maradona, revelou que "uma das coisas mais loucas" que aconteceu em sua vida foi ter que explicar ao ex-presidente cubano Fidel Castro "como se batem os pênaltis".
Publicado 12/08/2009 18:34
"Eu lhe disse que, antes de chutar, precisa observar os movimentos do goleiro. Então ele mandou trazer uma bola, colocou as cadeiras como se fossem traves e ficou de goleiro. Em suma, desafiei Fidel Castro a uma cobrança de pênalti", comentou o ex-camisa 10 da Argentina.
"Depois, começamos a falar de política por seis ou sete horas sem parar. Posso dizer que morro por ele, uma lenda viva. Não tem nenhum outro no mundo que tenha o mesmo carisma de Fidel, nem mesmo o papa [Bento XVI", brincou o treinador argentino.
Maradona também comentou as perspectivas para a Copa do Mundo de 2010.
Ele garantiu que a Argentina irá se classificar para a competição, apesar de ter tropeçado nas Eliminatórias. Segundo Maradona se a Argentina não for à África do Sul, "não será uma Copa do Mundo, e vai se tornar um campeonato sem cor".
O técnico também falou das diferenças entre jogar e comandar o time como treinador. "Divertia-me muito mais como jogador, porém agora não deixo de assumir minhas responsabilidades. Todos sabem por quantas coisas terríveis eu passei na minha vida, porém eu me reinventei como homem, e sou técnico", explicou.
O próximo jogo da Argentina pelas Eliminatórias será contra o Brasil, em Rosário Central.
Se perder, o time de Maradona corre o risco de sair do grupo dos quatro países que se classificam diretamente à Copa do Mundo.