Alba instala Conselho de Compensação Econômica
A Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) instalou, formalmente, seu Conselho de Compensação Econômica, nesta terça-feira (04). A medida coloca o oranismo em uma patamar superior de cooperação e abre a possibilidade de uma zona financeira comum.
Publicado 05/08/2009 13:26
O encontro, que começou ontem, em Caracas, foi convocado para avaliar a condição dos membros da Alba em meio à crise financeira globa, definir as funções do conselho mnisterial de compensação financeira e designar tarefas a seus integrantes.
Em 9 de agosto deve acontecer um novo encontro, em Quito, para isntalar oficialmente a Comissão Política da entidade. E, no dia 21, haverá uma sessão, em La Paz, do Conselho Social da Alba.
Mais que uma zona financeira tradicional, o conselho se propõe a ser um mecanismo para garantir desenvolvimento compartilhado e complementar para fortalecer as capacidades produtivas e gerar estabilidade social e política entre os membros.
Na opinião do ministro de Economia e Finanças da Venezuela, Alí Rodriguez, com esse passo, a região está se antecipando, junto a Rússia e Ásia, na criação de zonas monetárias. No caso da Alba, se trata do Sistema Único de Compensação Regional (Sucre), cuja perspectiva, segundo estudiosos, é que funcione como uma espécie de moeda virual para o intercâmbio comercial do grupo, sem que tenha que depender do dólar.
No próximo dia 12, em Manágua, o grupo se reúne novamente para analisar os excedentes de exportação dos nove países, potenciais excedentes e requerimentos de importação de cada um para conformar uma base de dados.
O propósito é incrementar a curto prazo o intercâmbio comercial entre os países da Alba e unir esforços na atividade produtiva, para estar em melhores condições de satisfazer requerimentos.O processod e coopreação e complementação econômica que deve apoiar o Sucre a médio prazo marcha em um contexto difícil, dada a situação econômica mundial nos e nos âmbitos financeiros, de energia e meio ambiente.
Rodriguez informou que a reunião abordou esse impacto nos países membros, que provocou a queda da renda, do Produto Interno Bruto (PIB) e das exportações. O conselho projetou a criação de empresas grandes nacionais, "onde o Banco da Alba poderia entrar em operações, com um esforço importante e muito vinculado aos fundos criados na Petrocaribe".
Contra o "golpe de Estado em Honduras, que tem a ver diretamente com a ideia de frear o desenvolvimento da consciência dos povos", acrescentou Rodríguez, "as equipes sociais, econômicas e políticas (da Alba) devem ter estreita relação, a fim de dar respostas integrais".
Com Prensa Latina e EFE