Lula deve receber indicações do PMDB para cargos na 2ª feira
As indicações do PMDB para cargos no governo federal — incluindo a presidência da Eletrobrás — devem ser apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima segunda-feira (11). A informação foi dada neste sábado (9) pelo ministro das Minas
Publicado 10/02/2008 13:51
Lobão reclamou da demora do governo para definir as nomeações. “Os nomeseu ainda não posso revelar. Mas fizemos uma avaliação e chegamos a algumas conclusões de nomes habilitados. O presidente vai decidir. Está demorando muito”, afirmou. “É uma coisa que precisa ser resolvida, porque o ministro das Minas e Energia e os demais ministros precisam se preocupar mais com a administração e menos com essa questão de nomeações.”
Segundo Lobão, a fase de “triagem” dos candidatos já avançou — e pelo menos metade dos nomes examinados já está com a decisão interna ajustada. A previsão do ministro é de que a listagem com os outros nomes esteja completa também na segunda-feira.
“Houve a indicação de diversos nomes para determinados cargos. Os currículos eu já examinei, são bons. Se eu receber as informações que o Planalto promete entregar na segunda-feira de manhã, estarei habilitado a discutir esses nomes todos, na parte da tarde, com o presidente e sair do gabinete com tudo resolvido”, disse Lobão.
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, afirmou que as dúvidas em relação às nomeações são poucas e que é provável que na segunda-feira o quadro seja concluído. “Vamos bater esse martelo”. Múcio negou que o apoio de parte do PMDB à criação de uma CPI para investigar gastos com cartões corporativos tenha influenciado no fechamento dos últimos nomes para indicação.
“Nem o PMDB se prestaria a isso, nem o governo”, esclareceu. “Essas demandas são antigas e, por conta da longa interinidade, estamos com alguns desafios na questão de quem vai para o lugar, além dos problemas gerados por quem sai do lugar. Estamos chegando a um bom termo, foi um trabalho muito árduo. O ministro Lobão tem dado um trato político sem que macule ou atrapalhe a operação do sistema.”