Luciano diz que números confirmam importância de se ter mais de uma candidatura governista

A primeira é que vai se confirmando a idéia de que a eleição para a PCR em 2008 será muito dura. “Não se pode confundir 75% de aprovação do governo com inclinação dos eleitores”, advertiu.

De qualquer modo, ele acredita que quando a campanha esquentar no próximo ano, depois do carnaval, sua candidatura e a de João da Costa vão apresentar, somadas, índices capazes de equilibrar o jogo com os oposicionistas que hoje lideram a corrida sucessória.

E é justamente essa avaliação que leva, segundo ele, à segunda indicação da pesquisa Datafolha. “Confirma-se ser necessário que o lado governista dispute com mais de uma candidatura”, afirmou. “É um risco partir com uma única candidatura para enfrentar dois candidatos fortes (Mendonça e Cadoca), mais um que pode crescer (Raul Henry) e um quarto que também deve ser considerado (Raul Jungmann)”, avaliou. E Mais: “Passar do primeiro ao segundo turno com um candidato só foi o que aconteceu com Mendonça em 2006”, destacou, lembrando a derrota do democrata na disputa pelo governo do Estado.

A terceira indicação é o fato dele próprio estar bem situado no grupo que vem atrás de Mendonça e Cadoca. Até porque seu nome tem sido colocado de maneira muito discreta no processo, disse. Ainda mais quando se olha para a movimentação dos outros pré-candidatos. “Ter aparecido com estes números é sinal de que minha candidatura não é invencionice. Temos de onde começar”, analisou.

Luciano está em terceiro no cenário em que o candidato do PT é Maurício Rands. Aparece em sexto quando o nome do partido é João da Costa – mas apenas três pontos percentuais atrás dele. E fica em quinto se o candidato petista é Humberto Costa.

Foto: JC Imagem, publicada no Blog de Jamildo