Cuba: Governo decreta luto oficial pela morte de Vilma Espín
A TV estatal cubana anunciou na noite desta segunda-feira (18) a morte da revolucionária Vilma Espín Guillois, mulher de Raúl Castro e revolucionária histórica do país. Desde o anúncio de seu falecimento, as bandeiras de Cuba tremulam a meio mastro, duran
Publicado 19/06/2007 16:48
Espín morreu aos 77 anos. Durante quase meio século, presidiu a Federação das Mulheres Cubanas (FMC) e participou ativamente do Conselho de Estado do país.
Nesta terça-feira, Raúl Castro, acompanhado de seus filhos e netos, iniciou as homenagens a Espín, ao lado do Monumento ao Herói Nacional, José Marí, onde convidou toda a população a expressar seu carinho à falecida dirigente.
Passaram pelo Monumento diversos membros do Comitê Central do Partido Comunista Cubano (PCC) e os mais importantes representantes das organizações políticas e sociais do país.
Reconhecimento
Uma nota distribuída pelo PCC expressa a importância de Espín para a Revolução Cubana. O documento destaca sua incorporação como dirigente revolucionária ainda na adolescência, nos movimentos estudantis que lutavam contra o ditador Fulgêncio Batista, em Santiago de Cuba, onde nasceu em 7 de abril de 1930.
O texto ressalta sua ativa participação na luta clandestina nessa cidade, junto ao lendário combatente Frank País e sua rápida incorporação ao Exército Rebelde, na Sierra Maestra.
O PCC recorda seu papel na unificação das organizações femininas na FMC, fundada em 23 de agosto de 1960, pouco depois da vitoriosa revolução. Para o Partido, seu nome estará sempre vinculado às mais significativas conquistas da mulher no país e no mundo.
Da redação, com informações da Agência Prensa Latina