Congresso da UPE elege Fabiana Zelinski, militante da UJS, presidente

A União Paranaense dos Estudantes realizou neste fim de semana, na cidade de Jacarezinho – PR o seu  41º Congresso. Considerado pelas lideranças do movimento, como o maior congresso da história da UPE, o evento de três dias foi marcado por inten

O Congresso contou com a presença de diversas autoridades e lideranças do movimento social como o Dirigente Regional do MST; de Samuel Gomes, Presidente da Ferroeste, que foi Presidente da UPE na década de 80;  Tina Tonet, Prefeita de Jacarezinho;  o Deputado Estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB); o Presidente do PCdoB de Curitiba e ex-presidente da UPE, Joel Benin; o Diretor Geral da Biblioteca Pública do Paraná, Cláudio Gamas Fajardo; o Gerente Regional do CIEE, José Cardoso; a Secretária de Ciência e Tecnologia do Paraná, Professora Lygia Pupatto, o Vice-reitor da UEM, Professor Mário Luiz Neves de Azevedo; o Deputado Federal Angelo Vanhoni (PT), e Cesar Bueno, Diretor do Sindicato dos Profissionais das Universidades Particulares.


 


O congresso aprovou, entre diversas atividades, um calendário de luta para as Universidades Estaduais e a realização de um seminário sobre a gestão. Aprovou também apoio a ocupação da Reitoria da UFPR, realizada dois dias antes do congresso.


 


Para a eleição da nova Diretoria da UPE, as teses Mutirão e Eu quero botar meu bloco na Rua se uniram na mesma chapa, elegendo Fabiana Zelinski (Binha) Presidente da Entidade. Binha é Vice Presidente Estadual da UJS e coordenadora Geral do DCE da Unioeste de Foz do Iguaçu. Ela é a primeira mulher a presidir a entidade desde o início dos anos 80. A chapa vencedora teve 226 votos enquanto a chapa Mudança  teve 49 votos e a chapa Manifeste-se teve 5 votos.


 


Para Fabiana, o maior desafio de sua gestão será a construção de uma política de estado para as universidades públicas do Paraná. Essa política tem que contemplar a assistência estudantil,  a reposição dos quadros com concursos e manutenção da estrutura das instituições. Tudo isso sem deixar de lado o esforço nacional pela regulamentação do ensino pago, a luta contra as mensalidades abusivas, etc. “Vamos precisar construir um diálogo num patamar mais elevado com o Governo Estadual para alcançarmos nossos objetivos. É imprescindível que o Governo ouça e respeite a opinião dos estudantes para que possamos avançar.” Completou Binha.


 


De Curitiba – Ivanovick