Metalúrgicos querem lotar Câmara para manter veto à Emenda 3

De acordo com o presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno Bezerra, uma das ações a serem feitas na tentativa de convencer os parlamentares a manter o veto serão manifestações na frente das casas dos senadores e deputados que pretendem ''tirar os direitos do povo e dos trabalhadores''. ''Vamos fazer protestos na frente das casas dos parlamentares que estão contra os trabalhadores para desmascará-los perante seus vizinhos e amigos'', conta Eleno.

A CNTM não está sozinha nesta pressão. As centrais sindicais de trabalhadores e também a Associação de Juízes e Procuradores do Estado se reuniram em Brasília, na semana passada, com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) para reforçar suas posições.

De acordo com a CNTM, a Emenda 3 atribui apenas à Justiça do Trabalho a competência de definir vínculo empregatício e permite a terceirização do trabalho ''do funcionário mais simples ao diretor da empresa''. Com isso, afirma a CNTM por meio de comunicado, ''joga fora a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)''.

A oposição, no entanto, não se mostra favorável a manter o veto do presidente Lula. O projeto de compensação do veto, enviado por Lula, não agradou os parlamentares da oposição, que julgam que o projeto não compreende a essência da Emenda 3.

Com agências