Agressão israelense mata 30 palestinos em 4 dias

O Exército de Israel matou mais quatro palestinos neste sábado (4/11), elevando a 30 o total de mortos em uma agressão iniciada na última quarta-feira (1/11) em Beit Hanun, na Faixa de Gaza.

Israel alega o mesmo motivo que das outras vezes para a atual agressão — a maior desde a retirada de Gaza após 38 anos de ocupação. O genocídio israelense, segundo seus porta-vozes, pretende “barrar ataques” de foguetes palestinos contra a população israelense.


 


Durante a madrugada deste sábado, soldados israelenses usando tanques mataram um palestino nas proximidades de Beit Hanun, mesmo local onde ontem militares de Israel abriram fogo contra palestinos que tentavam escapar de um cerco em uma das mesquitas de Beit Hanun, agressão que vitimou duas mulheres.


 


Também nesta madrugada, um ataque aéreo de Israel matou outro palestino, dado pelos agressores como “membro da organização palestina Hamas” e que teria participação direta com lançamentos de foguetes.


 


Na agressão da última sexta-feira, os israelenses assassinaram 17 palestinos, na sua maioria civis, e vários edifícios foram destruídos. Hoje, foi encontrado o corpo de um homem de 46 anos sob escombros.


 


Os cerca de 30 mil habitantes de Beit Hanun estão sob toque de recolher, mas hoje soldados israelenses munidos de megafones informaram à população que eles estavam “permitidos” a sair às ruas para comprar comida por algumas horas. Apesar de todas as evidências, Israel nega que esteja mantendo a cidade sob cerco militar.