Grupo pró-Alckmin se reúne para fazer eco com Veja e atacar PF

“Vamos fazer uma reunião com os presidentes de partidos para deliberar sobre essa reportagem que, evidentemente, traz à tona a manipulação que está sendo feita com a Polícia Federal, criminosamente, para esconder esse Freud Godoy das investigações”, disse Tasso.

Segundo o presidente tucano, a suposta manipulação “encobre um crime e destrói a PF no afã de esconder todas as maracutaias do governo”. Tasso considera o episódio “um absurdo”. Ele também lamentou o fato de o delegado Edmilson Bruno, que divulgou ilegalmente as fotos do dinheiro, ser apontado como o único culpado.

Temer também participa

Além de Tasso, participarão os presidentes do PFL, Jorge Bornhausen, do PPS, Roberto Freire, e ainda o do PMDB, Michel Temer, contrariando a tendência majoritária da sigla. A reunião foi marcada emergencialmente no domingo. Com a munição fornecida por Veja, o bloco de apoio ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB-PFL), insistirá na tecla na corrupção.

A matéria de capa da revista acusa o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de tentar blindar o presidente no caso do episódio da compra do dossiê Vedoin contra tucanos. Sob o título Um enigma chamado Freud, a reportagem acusa Freud Godoy, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de ter visitado  Gedimar Passos, preso na carceragem da PF em São Paulo.

Os oposicionistas discordam da nota oficial da PF, que classificou como “levianas e fantasiosas” as as afirmações da revista (clique aqui para ver a íntegra). Veja tem sobressaído como o órgão de imprensa mais empenhado na campanha de mídia em favor da oposição. No último dia 11, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) obrigou a revista do Grupo Abril a retirar em um prazo máximo de 24 horas os outdoors da edição passada, em que Geraldo Alckmin aparecia na capa.

Com agências