Movimentos sociais e sindicatos já se preparam para 2º turno
A batalha para o segundo turno das eleições 2006 está iniciada. Entre os movimentos sociais e os sindicatos, o clima é de continuidade da batalha para reeleger o presidnete Luiz Inácio Lula da Silva e travar a reação conservadora. “Vamos nos mobilizar, fa
Publicado 02/10/2006 19:54
Na opinião de Artur, é hora de a militância voltar às ruas com vigor e convicção ainda maiores. “Todos nós temos claro quais são os projetos de Brasil em disputa nesta eleição. Há uma diferença enorme de como cada candidato imagina que o país deve ser dirigido”, afirma. “O PSDB, junto com seu irmão PFL, já demonstraram o caráter e os ideais que têm”.
Quanto às possibilidades de ampliar a diferença no primeiro turno e garantir a eleição, Artur é otimista. “O Rio Grande do Sul é um excelente exemplo de como essa dianteira será ampliada. O segundo turno foi garantido, deixando para trás o governador em exercício e praticamente empatando com a candidatura favorita. O segredo é o debate político, é ir para as ruas e argumentar com as pessoas sobre esses e outros pontos.”
Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha Lula, também acredita numa campanha reforçada – sobretudo no seio do povo, nas parcelas sociais mais carentes. “Quero desfazer a análise de que o Brasil está dividido entre um Sul sabido e um Nordeste atrasado, ou uma divisão que estaria atravessando as classes sociais no País”, analisa o coordenador. “O presidente Lula tem uma votação muito forte em todas os segmentos, mas evidentemente tem um peso muito maior nas classes populares. E é normal que assim seja, afinal ele é o candidato do Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
Em entrevista ao Vermelho, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, confirmou a necessidade de os movimentos irem às ruas para pedir voto em Lula. “Ninguém pode esmorecer ou se omitir. A militância terá muito trabalho nos próximos dias. Ela será decisiva para garantir a vitória das forças populares e democráticas”, diz Renato. Em sua opinião, “é preciso organizar um grande ato de todos os movimentos sociais, intelectuais e artistas que sabem o perigo que representa a vitória do candidato do Opus Dei”.