China desbarata quadrilha que falsificava placas de veículos militares

Autoridades chinesas confiscaram 775 veículos militares falsos e mais de mil placas de veículos militares falsas e roubadas desde julho, informou hoje (26/9) o serviço de comunicação do Exército de Libertação Popular (ELP).

A prisão aconteceu durante uma operação lançada ao mesmo tempo em nove províncias e regiões — Pequim, Xangai, Liaoning, Henan, Shaanxi, Sichuan, Shanxi, Guangdong e Guangxi — onde veículos militares falsos eram um problema sério, afirmou a fonte.


 


Mais de 20 mil pessoas foram mobilizadas pelo ELP e pelo Ministério de Segurança Pública e Ministério de Comunicações, durante a campanha, que inspecionou mais de 30 mil veículos militares e recuperou 144 placas roubadas.


 


Eles prenderam 123 pessoas de dez gangues envolvidas no furto, falsificação e venda de veículos e de suas placas militares, de acordo com um dos oficiais do Departamento Político Geral do ELP.


 


Uma quadrilha baseada em Pequim, que envolvia mais de 20 pessoas, começou a roubar e vender placas militares em 1988. A investigação descobriu que eles negociaram pelo menos 100 licenças e lucraram centenas de milhares de yuanes. Eles vendiam as placas para as Províncias de Guangdong e Yunnan, pelo correio e pelos bancos.


 


Duas pessoas na cidade de Cantão falsificaram certificados militares e selos militares e venderam placas e identidades de oficiais. Com essa maracutaia, fizeram uma pequena fortuna de 200 mil yuanes (cerca de 25 mil dólares).


 


Outros escritórios nacionais do ELP descobriram também, com a ajuda da polícia local e de autoridades de transporte, que pelo menos 10 grupos de veículos militares de transporte eram falsos em localidades como Xangai, Guangdong, Shanxi e Shaanxi.


 


O artigo 375 do código penal da China prevê que aqueles que forem culpados pela produção, pelo comércio ou pela falsificação de veículos militares, terão de cumprir até 3 anos de prisão, além de pagar multas.